sexta-feira, dezembro 22, 2006

Feliz Natal!!!!

Caros colegas,

desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações.

BOAS FESTAS!!!

André Ricardo Luz

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Programa Petrobras Cultural

Estão abertas as inscrições para a Seleção Pública 2006/2007. Visite o site e conheça as novidades do Programa, que está destinando R$ 80 milhões a novos projetos culturais.
A Edição 2005/2006, lançada em novembro do ano passado, teve verba de R$ 62 milhões. Na nova edição, a verba foi ampliada para R$ 80 milhões.
A Edição 2006/2007 do Programa Petrobras Cultural, lançada no dia 06 de dezembro, traz as seguintes novidades:

Na nova edição, foi criada uma nova linha, a de “Formação”, que integra a Arte e a Cultura à Educação, buscando ampliar as possibilidades de recepção crítica das Artes e de outras manifestações culturais. A nova linha de Formação (que vem se juntar às duas linhas de atuação existentes - “Preservação e Memória” e “Produção e Difusão”), abre três novas seleções públicas nesta edição do Programa Petrobras Cultural:
“Educação para as artes” - voltada para o apoio a projetos de ação educacional e cultural;
“Educação para as artes: materiais e documentação” - voltada para a criação e difusão de materiais de suporte à ação de educadores e agentes culturais comunitários;
“Produção de apresentações culturais inclusivas” - voltada para o patrocínio a produtos culturais (espetáculos, concertos, mostras, cds, filmes, etc) oriundos da ação de projetos sociais.

No âmbito da linha de atuação “Produção e Difusão”, foram criadas três novas áreas de seleção pública:
“Festivais de Cinema”, com o objetivo de contemplar de forma mais equânime a crescente quantidade (e diversidade) de eventos dessa natureza em todo o país (até o momento, os festivais de cinema eram patrocinados apenas como convidados, isto é, na modalidade de Escolha Direta do Programa Petrobras Cultural)
“Manutenção - por 2 anos - de Grupos e Companhias de Teatro e Dança”, visando a ampliação do patrocínio (que é hoje concedido pela Petrobras a cerca de 20 companhias convidadas) a projetos provenientes de todas as regiões brasileiras.
“Criação literária: ficção e poesia”, uma antiga demanda do setor.

Temos dois novos consultores - Arthur Nestrovski (para a nova seleção pública de Literatura) e Ana Mae Barbosa (para as novas seleções públicas de Formação), que vêm se somar aos que já compõem, com a Petrobras, a Petrobras Distribuidora, a Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria Geral da Presidência da República (Secom). e o Ministério da Cultura (MinC), o Conselho Petrobras Cultural desde 2003: José Miguel Wisnik, José Carlos Avellar e Jurema Machado.

Houve aumento de verba e de projetos contemplados em algumas das áreas de seleção pública, por exemplo nas de produção de curtas-metragens.

As datas de encerramento das inscrições para cada área de seleção pública são escalonadas nesta edição (consultar Regulamentos)

terça-feira, dezembro 12, 2006

MORE - mecanismo online para referências

MORE: Mecanismo On-line para Referências foi desenvolvido por Maria Bernardete Martins Alves (bibliotecária) e Leandro Luis Mendes (aluno de graduação em Sistemas de Informação), numa parceria entre a BU (Biblioteca Universitária) e o RExLab (Laboratório de Experimentação Remota), sob a coordenação de João Bosco da Mota Alves (professor titular do Departamento de Informática e de Estatística, INE, e coordenador do RExLab), todos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), no âmbito do Projeto ALFA II-0465-A - RExNet–Yippee (Remote Experimentation Network – Yielding an Inter-university peer-to-peer e-service), do qual a UFSC é uma das 10 universidades envolvidas dos 5 países participantes.
Tanto o RExLab quanto o consórcio RExNet tem como princípio basilar, a inclusão social em todas as suas modalidades, e MORE não foge a essa regra, pois é um serviço gratuito. MORE é uma ferramenta gratuita e fácil de usar, que produz automaticamente citações no texto e referências no formato ABNT, para quinze (15) tipos de documentos, a partir de formulários próprios, selecionados em um menu principal. Os documentos cobertos pelo mecanismo são os mais usados no meio acadêmico: livros, dicionários, enciclopédias, teses e dissertações, artigos de revistas, artigos de jornais, nos formatos impresso e eletrônico, além dos documentos exclusivos em meio eletrônico: home-page e e-mail. Além disso o programa automatiza algumas procedimentos tais como: a inversão dos nomes dos autores (sobrenome, prenomes); uso de maiúsculas e minúsculas, grifo no título e pontuação. O MORE foi disponibilizado em uma versão Beta, em setembro de 2005.
Em março de 2006 a versão 1.0 está sendo disponibilizada, com duas grandes inovações: a criação de um banco de dados pessoal e um banco de dados público que armazena e organiza todo o material bibliográfico formatado pelo sistema e, possibilita a função Pesquisa que é utilizada para recuperar tanto uma referência em um banco de dados pessoal, desde que o usuário tenha feito o login com sua senha, quanto do banco de dados público.
O sistema avisa quando o usuário está anônimo, é uma maneira de lembrá-lo de fazer o login. A preocupação com a acessibilidade permitiu corrigir as falhas apresentadas na versão beta, e ganhar o selo da W3C, para a versão 1.0.
Equipe:
Maria Bernadete Martins Alves - Bibliotecária <berna@bu.ufsc.br>
Leandro Luiz Mendes - Programador <lmendes@rexlab.ufsc.br>
Rafael Martins Alves - Design <martins@rexlab.ufsc.br>
Karina Lehmkul Gesser - Design <karinagesser@hotmail.com.br>
Jorge Gonzaga Junior - Webdesign <jorge@rexlab.ufsc.br>
Douglas Macedo - Administrador <dmacedo@gmail.com>
João Bosco da Mota Alves - Coordenador do Rexlab <jbosco@inf.ufsc.br>

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Computador quântico: já é possível ler dados armazenados como spins

Os computadores quânticos ainda estão distantes no futuro. Mas não é à toa que pequisadores do mundo inteiro estão dedicando todas as suas vidas em busca da construção de um computador que funciona com base não na carga dos elétrons, mas nos spins desses elétrons ou dos núcleos dos átomos.

Os computadores atuais processam dados em blocos de 64 bits de cada vez. Um computador quântico, no qual um qubit consegue guardar os valores 0 e 1 ao mesmo tempo, e que tenha 64 qubits, esse computador será nada menos do que 264 vezes mais rápido. Comparar um computador quântico com os supercomputadores atuais é como comparar um computador atual com um ábaco. Dá prá sentir melhor a diferença quando se vê que 264 é igual a 18.446.744.073.709.551.616 - algo como 18 bilhões de bilhões.

Os cientistas ainda não sabem qual é a técnica correta para se construir um computador quântico. Há várias abordagens possíveis para se tentar armazenar dados em qubits - em chaves liga/desliga feitas de luz, em íons, em pontos quânticos, no estado de energia dos elétrons em órbita de um núcleo, ou também nos spins, ou na orientação magnética, dos elétrons e dos núcleos dos átomos. Cada uma dessas abordagens gerou o que se convencionou chamar de "designs" - projetos ou princípios de funcionamento de computadores quânticos.

Um desses designs é chamado Kane, em homenagem ao seu criador, o físico australiano Bruce Kane. Em 1998, Kane lançou a idéia de se construir um computador quântico que guarde suas informações em átomos dopantes colocados no interior de uma pastilha de silício. Átomos dopantes estão na base de toda a eletrônica atual. São eles que modificam as propriedades eletrônicas do silício e permitem que esse semicondutor funcione como um transístor ou um diodo, por exemplo (para outro avanço no design Kane, veja Transístor atômico: cientistas manipulam transístor de um único átomo).

Mas havia um problema com a idéia de Kane: até hoje, ninguém havia conseguido ler as informações armazenadas no átomo dopante. Teoricamente seria possível, mas a prática vinha contestando tenazmente a teoria.
Foi aí que entrou a equipe do Dr. Christoph Boehme, da Universidade Utah, Estados Unidos. Ele dopou o silício com átomos de fósforo - um elemento que não é comumente utilizado na dopagem tradicional feita pela indústria eletrônica - conseguindo codificar as informações digitais no spin dos núcleos desses átomos. Campos elétricos aplicados externamente foram então utilizados para ler e processar os dados.

O experimento ainda não é preciso o suficiente: os cientistas conseguiram ler o resultado líquido dos spins dos núcleos e elétrons de um aglomerado de 10.000 átomos de fósforo, depositados a apenas 50 átomos da superfície da pastilha de silício. Para a construção de um computador quântico prático será necessário ler o spin de cada núcleo individualmente.

Mas o progresso apresentado foi fenomenal: no experimento mais bem sucedido até então, era possível medir o resultado líquido dos spins de 10 bilhões de átomos. Ou seja, o resultado agora alcançado é 10.000 vezes melhor do que o anterior. Essas pesquisas anteriores foram baseadas em uma técnica de leitura por meio de ressonância magnética. Já a equipe do Dr. Boehme demonstrou a possibilidade de fazer a leitura por meio de uma corrente elétrica - uma corrente coincidentemente 10.000 vezes menor do que a fornecida por uma pilha AA.

Mesmo comemorando o sucesso do experimento, os cientistas sabem que falta muito para se construir um computador quântico prático. "Se você comparar o desenvolvimento dos computadores quânticos com os computadores clássicos, nós provavelmente estamos nos aproximando da descoberta do ábaco," diz Boehme.

Fonte: Inovação Tecnológica

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Nota de Repúdio ao PL 708/2003

A AAERJ - Associação dos Arquivistas do Estado do Rio de Janeiro vem através desta Nota de Repúdio, manifestar enorme insatisfação com a definição das atribuições do Profissional de Jornalismo, constantes no Projeto de Lei 708/2003, do Deputado Pastor Amarildo - PSB/TO. O Item V, do Artigo 2º - planejamento, organização, direção e eventual execução de serviços técnicos de jornalismo, como os de arquivo, pesquisa, ilustração ou distribuição gráfica de texto a ser divulgado; e o Item XIV do artigo 6º – Arquivista-Pesquisador: o profissional incumbido da organização técnica da memória jornalística, banco de dados ou arquivo redatorial, fotográfico e de imagens, realizando a pesquisa dos respectivos dados para a elaboração de notícias, memórias ou programas jornalísticos; são verdadeiras aberrações de displicência e desrespeito a Profissão de Arquivista, regulamentada pela Lei 6.546 de 4 de julho de 1978.

Os profissionais de Arquivologia sofrem permanentemente e cotidianamente com a falta de um Conselho Profissional, e disto resultam desrespeitos tanto do mercado privado, quanto infelizmente do Estado Brasileiro, na abertura de concursos e seleções públicas onde a Lei que regulamenta a profissão não é observada e órgãos públicos nomeiam "arquivistas" com formação diferenciada, ou até mesmo sem formação alguma.

A AAERJ, bem como as outras 6 Associações Regionais de Arquivistas vem sistematicamente denunciando junto as autoridades estas incorreções e não observâncias legais. Ao tomar conhecimento deste Projeto de Lei, que pode, em última instância, provocar uma supressão de valor do diploma de Bacharel em Arquivologia, uma forte indignação e repúdio tomou conta da classe arquivística, pela displicência e desrespeito aos profissionais, que vem se formando nas 11 universidades que hoje possuem graduações am Arquivologia.

Exigimos que estes itens, de seus respectivos artigos, sejam alvo de veto parcial do Presidente da República, apelando a sua reflexão e correção, para uma profissão responsável pela boa gestão documental e informacional para tomada de decisões gerenciais e administrativas, bem como para a preservação da memória e história deste país.

Atenciosamente,
Daniel Beltran Presidente da AAERJ

terça-feira, dezembro 05, 2006

Movimento de acesso livre à produção científica cresce entre académicos

A 2ª Conferência sobre Acesso Livre ao Conhecimento aconteceu nos dias 27 e 28 de novembro, na Universidade do Minho, em Portugal.

O coordenador geral de Projetos Especiais do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), HélioKuramoto, participou do evento. Ele destaca que após assistir a todas as apresentações, pode-se chegar às seguintes conclusões:

Que o movimento Open Access to Knowledge está consolidado, sendo um caminho sem retorno; que as ações do Ibict encontram-se totalmente de acordo com as iniciativas que vem sendo desenvolvidas em todos os países que apóiam o movimento; o fato de que existem cerca de 2,5 milhões de artigos científicos e que a meta é tornar a literatura científica disponível por meio do acesso livre; que não basta o estabelecimento de recomendações, mas que é preciso, além de uma política de acesso livre, a definição de um mandato; e que o estabelecimento da política de acesso livre e do mandato só pode ser conseguido por meio do convencimento dos dirigentes das agências de fomento, das instituições governamentais, em especial as universidades e os institutos de pesquisas, além dos pesquisadores.

Leia o relato completo do Workshop no endereço: http://blogdokura.blogspot.com/

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